segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Alma serena... Poema de Fernanda de Castro


Alma Serena

Alma serena, a consciência pura,
assim eu quero a vida que me resta.
Saudade não é dor nem amargura,
dilui-se ao longe a derradeira festa.


Não me tentam as rotas da aventura,
agora sei que a minha estrada é esta:
difícil de subir, áspera e dura,
mas branca a urze, de oiro puro a giesta.


Assim meu canto fácil de entender,
como chuva a cair, planta a nascer,
como raiz na terra, água corrente.


Tão fácil o difícil verso obscuro!
Eu não canto, porém, atrás dum muro,
Eu canto ao sol e para toda a gente.


Fernanda de Castro,

Olá Benvindos!!!

Olá Benvindos!!!
Abracinho apertado